Não escrever com Roland Barthes

p Depois de publicar ensaios sobre a escrita e teorizar a morte do autor, o crítico francês Roland Barthes quis escrever um romance. Enquanto se lançava à tarefa, refletia sobre esse desejo num curso no Collège de France. A obra, Vita Nova , ficou no esboço. O que o levou a não escrever? Esse é o ponto de partida de Paloma Vidal. Aproximando-se da rotina, das buscas, dos medos, do corpo e da obra de Barthes, ela se lança numa investigação que navega entre a criação e a reflexão.  /p p A poesia contracena com a teoria para dar corpo a este livro, que reúne textos produzidos nos anos 2010, seja em formato de diário, seja em formato de palestra-performance. Tais palestras foram apresentadas em diferentes universidades e outras instituições, e seu registro em livro guarda marcas dessa experiência performática. /p p Para Schneider Carpeggiani, que assina o texto de orelha do volume, i Não escrever com Roland Barthes /i nos impele não apenas à leitura-busca de Vidal como pesquisadora de Barthes (o seu impasse de viver e não viver com R.B.); também nos questiona sobre os momentos em que tanto precisamos nos fantasiar de um autor . /p p strong i Não escrever com Roland Barthes /i /strong dá início à Coleção Ensaio Aberto, sob coordenação de Tatiana Salem Levy e Pedro Duarte. É resultado de uma parceria originada no âmbito do Programa de Internacionalização da Capes (Capes Print) entre a Universidade NOVA de Lisboa e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Os livros são publicados pela Tinta-da-china, em Lisboa, e pela Tinta-da-China Brasil, em São Paulo. /p p Apoio: Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT - Portugal) /p